quarta-feira, 16 de novembro de 2011

Os corvos do castelo

Hoje vou contar um causo que ouvi durante a caminhada até o Guimarães em busca de locações para o próximo curta metragem da Cia Guerreiro.
Era uma vez numa Aldeia um farol,
E se acontecesse do Farol apontar sua luz diretamente para alguma das casas da aldeia,
Isso significava que alguém daquela casa iria morrer.


Acontece que num dia de muita chuva, chegou até essa aldeia um homem misterioso.
E como ele estava muito machucado, foi acolhido por uma das famílias que ali moravam.
Aos poucos o homem foi melhorando e com graça ouvia as histórias contadas por aquela gente.
Acontece que um dia o Farol apontou sua luz diretamente sobre aquela casa.


O homem assombrado ouviu que o Farol estava apontando a casa por causa de uma senhora bem velhinha que ali também morava e que já estava doente à tempos. Era chegada a hora dela.
O Homem então indignado disse que não, que a senhora não merecia morrer depois de tê-lo acolhido tão bem. Ele Iria salvá-la e acabar de uma vez por todas com a lenda do Farol.


De fato o homem salvou a senhora que viveu depois daquela noite por mais alguns anos.
Mas o homem nunca mais voltou.
Naquela noite quando o Farol iluminou a aquela casa
Era a morte daquele homem que o Farol anunciava.

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